Páginas
INQUIETO
"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
desLancha
Moça, passa tua prancha
Surfa Moça!
Deslancha.
Não deixa atoa a tua toada.
Apaixona!
Moça, desliza nessa onda
Flutua moça!
Flana
Não perde teu tempo.
Acontece!
Moça, pisa no meu solo
Caminha moça!
Trilha
Não queima o pé
Pertence!
Moça, entra em minha casa
Deita moça!
Cede
Não nega teu prazer
Vive
Surfa Moça!
Deslancha.
Não deixa atoa a tua toada.
Apaixona!
Moça, desliza nessa onda
Flutua moça!
Flana
Não perde teu tempo.
Acontece!
Moça, pisa no meu solo
Caminha moça!
Trilha
Não queima o pé
Pertence!
Moça, entra em minha casa
Deita moça!
Cede
Não nega teu prazer
Vive
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Tá daNado
Venha!
Atravesse o rio a nado
A noite,
com perigo ao lado.
Vamo,
tem cerveja e cigarro
Pula!
Não dá esparro.
Anda,
até aqui é raso.
Bóia,
não derrama o vaso.
Corre!
Tem alguma coisa aqui.
Cala,
já é mais que noite.
Ufa!
Já tamo na trilha.
Veja,
o pirilampo alumia.
Para,
onde é o caminho?
Pensa,
qual é o destino?
Vai,
já vamo chegar.
Pisa,
olha a lua lá.
Eba!
olha quanta areia.
Oba!
o mar incendeia.
Olha,
o sol vai nascer.
Sente
o calor em você.
Cara,
não vou esquecer
isso
nem quando morrer.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Há Mais de Meia Década
Até hoje sinto aquele beijo.
Tão curto tempo que até hoje dura.
Não ter tido outro me deixou sem jeito
de lhe olhar de novo sem ser receoso.
Sinto por você, amor sem igual
quero só lhe ver feliz mesmo que ao final
nunca viva junto aos seus carinhos.
Me contento em saber dos seus caminhos.
Estes dias mostram o que guardei por anos,
os seus ventos, suas brisas, ou seus encantos
que me ensinam a me tornar mais leve
não destruir meus sonhos, que me encontram.
Sem os seus defeitos, não se faz possível,
mas não os noto além do invisível
porque são nuances de sua bela forma,
dão caráter ao ideal que me conforta.
Não destrua meus sonhos e não me deixe perdido,
pois lhe quero tanto que não lhe quero mal.
Se não quiser mais o que você já tem,
levante a cabeça, me diga nos olhos.
Eu que não quisera ninguém ao lado
quero você quando precisar de mim.
Quero envelhecer consigo, juntos.
É o que há de mais profundo aqui.
Vai ter que procurar em Marrakech,
Lisboa, Moçambique ou Paquistão
Mas devo estar em Poços, então
Topa morar comigo em qualquer canto.
Sinto cada letrinha digitada no teclado
pra desfazer o caos deste seu vendaval,
seus maremotos que engolem, incontrolados,
os meus vulcões a lhe lavarem o mal.
Deixa o mundo dar seus passos soltos
e um dia vamos pisar a mesma pegada.
Daí levante, pronto, a sua cabeça,
olhe meus olhos e diga se não digita.
Tenho sofrido muito nessa vida
e o único que não posso suportar
são as palavras do seu sofrimento
no mais, tudo pode me atrapalhar.
Não preciso de alianças para o amor
que me faz gaguejar, que me lacrimeja,
que me faz estar ai, estando aqui,
me faz querer viver só pra lhe ver.
Eu tenho a cabeça enterrada nas nuvens,
mas aceito que bote meus pés no chão.
Se se aventurar em minhas ilusões,
pés no chão, nós nas nuvens, não terá trovões.
Tão curto tempo que até hoje dura.
Não ter tido outro me deixou sem jeito
de lhe olhar de novo sem ser receoso.
Sinto por você, amor sem igual
quero só lhe ver feliz mesmo que ao final
nunca viva junto aos seus carinhos.
Me contento em saber dos seus caminhos.
Estes dias mostram o que guardei por anos,
os seus ventos, suas brisas, ou seus encantos
que me ensinam a me tornar mais leve
não destruir meus sonhos, que me encontram.
Sem os seus defeitos, não se faz possível,
mas não os noto além do invisível
porque são nuances de sua bela forma,
dão caráter ao ideal que me conforta.
Não destrua meus sonhos e não me deixe perdido,
pois lhe quero tanto que não lhe quero mal.
Se não quiser mais o que você já tem,
levante a cabeça, me diga nos olhos.
Eu que não quisera ninguém ao lado
quero você quando precisar de mim.
Quero envelhecer consigo, juntos.
É o que há de mais profundo aqui.
Vai ter que procurar em Marrakech,
Lisboa, Moçambique ou Paquistão
Mas devo estar em Poços, então
Topa morar comigo em qualquer canto.
Sinto cada letrinha digitada no teclado
pra desfazer o caos deste seu vendaval,
seus maremotos que engolem, incontrolados,
os meus vulcões a lhe lavarem o mal.
Deixa o mundo dar seus passos soltos
e um dia vamos pisar a mesma pegada.
Daí levante, pronto, a sua cabeça,
olhe meus olhos e diga se não digita.
Tenho sofrido muito nessa vida
e o único que não posso suportar
são as palavras do seu sofrimento
no mais, tudo pode me atrapalhar.
Não preciso de alianças para o amor
que me faz gaguejar, que me lacrimeja,
que me faz estar ai, estando aqui,
me faz querer viver só pra lhe ver.
Eu tenho a cabeça enterrada nas nuvens,
mas aceito que bote meus pés no chão.
Se se aventurar em minhas ilusões,
pés no chão, nós nas nuvens, não terá trovões.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Pingo ou Pau
Se passa o correntão
e tomba o tronco,
não cai o pingo,
não junta nuvens.
Atrapalha o sistema
e retorna o sintoma,
lhe seca o seio.
Qualquer que seja atitude
tem magnitude
altera o trânsito dos dados
põe-se a injuriar reflexos
torna o meio mexido,
qualquer química aquecida
por um comportamento enriquecido.
A modificação por meio agressivo
provoca pânico progressivo
se desequilibra as medidas
que lhes conformam acolhidos
sob condições contidas.
Uma distensão desaparecida
em mundos inimagináveis.
Seus atos sendo comedidos
ajustam todos os sentidos
ao tempo de outros mecanismos
em cadenciada sincronia.
Assim, outros seres vivos
e demais componentes químicos
marcham em conjunta harmonia.
e tomba o tronco,
não cai o pingo,
não junta nuvens.
Atrapalha o sistema
e retorna o sintoma,
lhe seca o seio.
Qualquer que seja atitude
tem magnitude
altera o trânsito dos dados
põe-se a injuriar reflexos
torna o meio mexido,
qualquer química aquecida
por um comportamento enriquecido.
A modificação por meio agressivo
provoca pânico progressivo
se desequilibra as medidas
que lhes conformam acolhidos
sob condições contidas.
Uma distensão desaparecida
em mundos inimagináveis.
Seus atos sendo comedidos
ajustam todos os sentidos
ao tempo de outros mecanismos
em cadenciada sincronia.
Assim, outros seres vivos
e demais componentes químicos
marcham em conjunta harmonia.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
INTIMAÇÃO
Ama-me como a TI
Além dos Limites
e imite o Mito
em que te Meti.
Tu tens o que Prometi,
todos os meus Horizontes
e após Partir
Persistes!
Meu Time atua por Ti
se tens Tons Tristes
para me aTingir.
Pinte-me com tuas Pintas
Pratique-me
ou não posso Existir!
Além dos Limites
e imite o Mito
em que te Meti.
Tu tens o que Prometi,
todos os meus Horizontes
e após Partir
Persistes!
Meu Time atua por Ti
se tens Tons Tristes
para me aTingir.
Pinte-me com tuas Pintas
Pratique-me
ou não posso Existir!
Universal do Reino do NÃO
Atenção!
Garçonetes, colegas de trabalho
garimpeiras ministeriais.
Procura-se um reino perdido
Entregue ao temor
Desencanto renovado,
destino destruído
Um ponto pacífico
afinal
Atenção!
destruidoras de lares, beatas,
vizinhas comensais,
Imperadores da inexistência.
Procura-se o desapego
o desencontro informativo
a desintrusão corporal
Atenção!
colegas da escola,
confraria da fralda.
Desimportantes soluções
são impostas
Requerem apreço
aos percalços
do que se prende afora
Confundem o acordo
Atenção!
Ascensoristas da escada abaixo,
rejuntadores do fundo de quintal.
Há um novo aplicativo na praça
baixe seu jornal
forre a gaiola
Vem aí o temporal
Atenção!
esperadores da agonia,
espectadores do absurdo,
impulsivos pares.
Hoje é o dia da paz
Toca o bonde do astral
em fogosa sincronia
para cada qual
Atenção!
motoristas do acaso,
psicanalistas do desejo,
corretores do inferno.
Lastreia-se pudores
em utópicos acontecidos,
impossíveis insinuações
alistados em passado
descontinuado
Atenção!
Usineiras da emoção,
faxineiras da beleza,
madeireiras das convicções.
Os dias estão contados
caíram na conta
Pregaram a receita
mas não resolvem
o sinal
Garçonetes, colegas de trabalho
garimpeiras ministeriais.
Procura-se um reino perdido
Entregue ao temor
Desencanto renovado,
destino destruído
Um ponto pacífico
afinal
Atenção!
destruidoras de lares, beatas,
vizinhas comensais,
Imperadores da inexistência.
Procura-se o desapego
o desencontro informativo
a desintrusão corporal
Atenção!
colegas da escola,
confraria da fralda.
Desimportantes soluções
são impostas
Requerem apreço
aos percalços
do que se prende afora
Confundem o acordo
Atenção!
Ascensoristas da escada abaixo,
rejuntadores do fundo de quintal.
Há um novo aplicativo na praça
baixe seu jornal
forre a gaiola
Vem aí o temporal
Atenção!
esperadores da agonia,
espectadores do absurdo,
impulsivos pares.
Hoje é o dia da paz
Toca o bonde do astral
em fogosa sincronia
para cada qual
Atenção!
motoristas do acaso,
psicanalistas do desejo,
corretores do inferno.
Lastreia-se pudores
em utópicos acontecidos,
impossíveis insinuações
alistados em passado
descontinuado
Atenção!
Usineiras da emoção,
faxineiras da beleza,
madeireiras das convicções.
Os dias estão contados
caíram na conta
Pregaram a receita
mas não resolvem
o sinal
Devenir
O que mais me importa
não são portentosas potências,
calorosas cadências,
a razão de existir.
O que mais me toca
não são sutis diferenças,
abismais semelhanças,
as condições impostas.
O que mais me move
não são senis pensamentos,
profundos comportamentos,
a gana em questionar.
O que mais me incomoda
não são vãs violências,
vorazes demências,
desejar devir.
O que me ceifa agora
é ver tudo afora,
não ter outra escolha,
ter que digerir.
não são portentosas potências,
calorosas cadências,
a razão de existir.
O que mais me toca
não são sutis diferenças,
abismais semelhanças,
as condições impostas.
O que mais me move
não são senis pensamentos,
profundos comportamentos,
a gana em questionar.
O que mais me incomoda
não são vãs violências,
vorazes demências,
desejar devir.
O que me ceifa agora
é ver tudo afora,
não ter outra escolha,
ter que digerir.
Queira
Quero alguém pra mexer nos meus livros, bagunçar minhas gavetas, chacoalhar minha vida.
Alguém que encante meus dias, que me tenha como seu encanto, igualmente.
Quero alguém que respire meus cheiros. Sinta meus medos. Venha comigo. Juntos.
Alguém que destampe meus poros, que me tampe de novo. Alguém que me encha de espaço.
Quem aprecie meus mitos. Minhas histórias inventadas pra justificar. Tudo.
Quero alguém pra dividir meu casaco. Pra dormir comigo os dias. Sonho.
Alguém que carregue as angústias, leve embora os temores. Desanuvie.
Quem não se importe com a louça. Viva aos pedaços, momentos.
Quero alguém pra fazer cafuné. Que me diga as coisas boas da vida.
Alguém que pertença a si mesma, sem me dominar.
Quero alguém que queira.
O que quero também
Alguém que encante meus dias, que me tenha como seu encanto, igualmente.
Quero alguém que respire meus cheiros. Sinta meus medos. Venha comigo. Juntos.
Alguém que destampe meus poros, que me tampe de novo. Alguém que me encha de espaço.
Quem aprecie meus mitos. Minhas histórias inventadas pra justificar. Tudo.
Quero alguém pra dividir meu casaco. Pra dormir comigo os dias. Sonho.
Alguém que carregue as angústias, leve embora os temores. Desanuvie.
Quem não se importe com a louça. Viva aos pedaços, momentos.
Quero alguém pra fazer cafuné. Que me diga as coisas boas da vida.
Alguém que pertença a si mesma, sem me dominar.
Quero alguém que queira.
O que quero também
Assinar:
Postagens (Atom)