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INQUIETO

"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

FODA!



O seu pisar
é ímpar.
Seus calcanhares,
pazes.
As suas pernas,
ternas.
A sua coxa,
poxa!
A sua anca
espanca.
A sua bunda
abunda.
As suas costas,
postas.
Os seus seios
cheios.
O seu pescoço
eu coço.
A sua boca,
almoço.
Os seus cabelos:
lê-los.
O seu carinho,
ninho.
O seu sorriso,
piso.
Os seus olhares,
lares
e você toda
é FODA!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Pedido de adoção



Para esse pedido de adoção
encho o meu ar de comoção
para aceitar um filho pródigo
que tenta desvendar seu código.

Conheço-lhe tão pouco,
mas sinto-me tão seu.
Prometo só lhe deixar aos prantos
e retornar para entoar seus cantos.

Quero me banhar na sua luz.
Sua geografia é que me conduz
com atitude de ripa-na-chulipa.

Quero me esbaldar nas suas praias
e converter suas guapas de saias,
pois, sou filho de Floriano com Floripa.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Seu Crime


O seu corpo é a imagem da perfeição.
Receio que minhas palavras não a descreverão
com a delicadeza merecida.

Seus ombros são os cabides dessa veste.
Os seus seios são doces taças de néctar.
A sua anca é suporte de um corpo delicado
e de nádegas arrebitadas.

Suas coxas claras escondem a beleza do seu sexo.
Seus pés macios parecem pisar nas nuvens.
A sua pele sedosa é cobertura sublime.

Eu sou
seu crime.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A beleza está


Algumas vezes, a beleza está
na miopia dos nossos olhos,
no grau alcólico do sangue,
ou na satisfação com a vida.

E, muitas vezes, a feiura está
no senso crítico aguçado,
na tristeza de um endiabrado,
e no ardor obrigatório da lida.

O Belo e o Feio estão na percepção
e,não, em sua concretude física.
Prova disso é o amor e a paixão!

Os sentimentos nascem com a música
e trazem alento ao feio que a compaixão
o transformará em belo numa mente lúdica.



*a doçura do ácido perpassa a materialidade do olfato

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Helô do Elo


Olha Helô do elo:
do outro lado do duelo
devo que me devore
Sim!
Escreva uma árvore!

Dá pra vê-la depravada
mesmo ao estar desesperada.
Sem empecilho no gatilho.
Sim!
Plante um filho!

Serve o acervo de cevada.
És diva evadida enviesada.
Ao ser sincera, sou missivo.
Sim!
Tenha um livro!

Se a ti não verso,
ninguém versa.
Não fico apenas imerso
num belo par de conversa
.