Páginas

INQUIETO

"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)
Mostrando postagens com marcador floripa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador floripa. Mostrar todas as postagens

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um Céu sem Chão

Tentei pintar o Céu na Parede,
mas esColhi Azul quase Verde
pOR não saber a cOR da IMENSIDÃO.

Tentei beber o Mundo de Sede
deitado, baLançando na Rede
sem ter, sequer, na barriga, um pão.

Ver com os sEus OlhOs lhe imPede
de taTear um Todo que
                                            [cede
a cada pasSO D.A.Do. em Vão.

Querem saber o que se suCede
nUm pluriVerso que não se mede
com a rÉgua derreTida na mão.

O Medo aPARece na prece
e faz com que a vIDA se aPRESSe
POr SERem ignorANTES sem cHÃO.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Pedido de adoção



Para esse pedido de adoção
encho o meu ar de comoção
para aceitar um filho pródigo
que tenta desvendar seu código.

Conheço-lhe tão pouco,
mas sinto-me tão seu.
Prometo só lhe deixar aos prantos
e retornar para entoar seus cantos.

Quero me banhar na sua luz.
Sua geografia é que me conduz
com atitude de ripa-na-chulipa.

Quero me esbaldar nas suas praias
e converter suas guapas de saias,
pois, sou filho de Floriano com Floripa.

Fortaleza


Em um encontro inesperado no busão
foi que aconteceu, talvez, a solução.
Pena estar, em sua Fortaleza, ancorada
e eu, perdido, numa vida abandonada.

A sonegação feita no seu beijo
é, mesmo, a resposta que almejo
de uma mulher instigante no acento
que faz de minhas palavras, vento.

Só não faça desgastar meu repertório
e mê de algo mais que terno e irrisório,
pois, quero lhe ter, seja quando for.

Posso amargar a sua ausência
se estiver certo da anuência
em poder ver, sempre, a sua cor.