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INQUIETO

"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

INTIMAÇÃO

Ama-me como a TI
Além dos Limites
e imite o Mito
em que te Meti.

Tu tens o que Prometi,
todos os meus Horizontes
e após Partir
Persistes!

Meu Time atua por Ti
se tens Tons Tristes
para me aTingir.

Pinte-me com tuas Pintas
Pratique-me
ou não posso Existir!

terça-feira, 8 de julho de 2014

respiro


Qualquer esperança pra quem não tenha fé,
pra quem coloca o coração no pé.
Qualquer chute desferido pela defesa,
um ato de terror, cometido sem gentileza.

Qualquer sopro, se alguém tiver pulmão,
um respiro na clausura em que vive então.
Qualquer luz vence essa escuridão,
talvez se veja, caso haja, algo de bom.

Qualquer jeito a se dar na desilusão,
qualquer riso entoado ante a multidão
e uma centelha nos faz reviver.

Qualquer vitória sob violação,
qualquer grito árido para a geração
de um novo ritmo para sobreviver.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

leave-A to LIVE



Eu quero vê-la e vivê-la intensa,
quero viver onde mora e pensa.
Estar na seda dos seus brios
e afogar-me em seus raivosos rios.

Os seus olhares partem-me ao meio,
fazem das pedras no caminho, veraneio.
A bruma, tão tranquila, a rodeia
e torna inteira a alma tida como meia.

Um beijo nos derrete ao merecer
a sua boca unida ao entardecer
e ao céu satisfeito, por sereno.

Pretendo abandonar-me por você
e dissolver-me sobre o anoitecer
para fazer, de mim, o seu terreno.

quarta-feira, 9 de março de 2011

enSIbilante

Vou me deixar levar
no ar, distante do meu lar.
Vou me deixar dar vazão
e vazo à vista da evasão.

São vastas suas vestes
para enviesar as pestes
sabidas de seus brios
Em sibilantes secos rios.

Vou acompanhar faisões
feridos em francas ilusões,
manchadas em chuva vã.

Molha os meus sermões
para introjetar razões
nas veias do amanhã.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

De Peito aberto


Em cada tombo levado,
vestido em biombo vazado,
sustenta-se um tonto atoa
e a trama da tela o destoa.

Nos tantos amados se atola
por ter nas botinas Cartola.
As tolices tragadas aos tantos
te trazem ao tardar os meus prantos

tolhidos nas tortas gargantas
de todos os tolos e antas
que troçam dos ternos tremores.

Tentar me torcer não adianta
que o canto temido agiganta
e tapa os meus trapos de amores.