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INQUIETO
"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Universal do Reino do NÃO
Atenção!
Garçonetes, colegas de trabalho
garimpeiras ministeriais.
Procura-se um reino perdido
Entregue ao temor
Desencanto renovado,
destino destruído
Um ponto pacífico
afinal
Atenção!
destruidoras de lares, beatas,
vizinhas comensais,
Imperadores da inexistência.
Procura-se o desapego
o desencontro informativo
a desintrusão corporal
Atenção!
colegas da escola,
confraria da fralda.
Desimportantes soluções
são impostas
Requerem apreço
aos percalços
do que se prende afora
Confundem o acordo
Atenção!
Ascensoristas da escada abaixo,
rejuntadores do fundo de quintal.
Há um novo aplicativo na praça
baixe seu jornal
forre a gaiola
Vem aí o temporal
Atenção!
esperadores da agonia,
espectadores do absurdo,
impulsivos pares.
Hoje é o dia da paz
Toca o bonde do astral
em fogosa sincronia
para cada qual
Atenção!
motoristas do acaso,
psicanalistas do desejo,
corretores do inferno.
Lastreia-se pudores
em utópicos acontecidos,
impossíveis insinuações
alistados em passado
descontinuado
Atenção!
Usineiras da emoção,
faxineiras da beleza,
madeireiras das convicções.
Os dias estão contados
caíram na conta
Pregaram a receita
mas não resolvem
o sinal
Garçonetes, colegas de trabalho
garimpeiras ministeriais.
Procura-se um reino perdido
Entregue ao temor
Desencanto renovado,
destino destruído
Um ponto pacífico
afinal
Atenção!
destruidoras de lares, beatas,
vizinhas comensais,
Imperadores da inexistência.
Procura-se o desapego
o desencontro informativo
a desintrusão corporal
Atenção!
colegas da escola,
confraria da fralda.
Desimportantes soluções
são impostas
Requerem apreço
aos percalços
do que se prende afora
Confundem o acordo
Atenção!
Ascensoristas da escada abaixo,
rejuntadores do fundo de quintal.
Há um novo aplicativo na praça
baixe seu jornal
forre a gaiola
Vem aí o temporal
Atenção!
esperadores da agonia,
espectadores do absurdo,
impulsivos pares.
Hoje é o dia da paz
Toca o bonde do astral
em fogosa sincronia
para cada qual
Atenção!
motoristas do acaso,
psicanalistas do desejo,
corretores do inferno.
Lastreia-se pudores
em utópicos acontecidos,
impossíveis insinuações
alistados em passado
descontinuado
Atenção!
Usineiras da emoção,
faxineiras da beleza,
madeireiras das convicções.
Os dias estão contados
caíram na conta
Pregaram a receita
mas não resolvem
o sinal
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
além
a semente vinga,
devora-se.
Desenvolve
o caule.
Desentranha-se
e envolve-se
na terra.
Desponta.
Soma-se
à conta.
Assombra.
Enfim, emana
antimalthusiana
seu sémen, além.
devora-se.
Desenvolve
o caule.
Desentranha-se
e envolve-se
na terra.
Desponta.
Soma-se
à conta.
Assombra.
Enfim, emana
antimalthusiana
seu sémen, além.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Acabamento
Vai acabar. Tudo um dia vai acabar.
Vão dissecar meu corpo sem propósito,
vão confiscar todo e cada depósito
depois que tudo entre nós se acabar.
A solução arrumada é o problema:
se distanciar em hora oportuna
vai depreciar nota a nota a fortuna
guardada em moeda pequena.
Cada esforço ruma à eternidade
vai deslanchar em verdade
que não se pode mais negar
Os sinais de um fim à metade
e este sentimento amargo que invade
nos lembra que tudo vai, um dia, acabar.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Flores do Concreto
Em meio à toda impossibilidade,
explode um arroubo da idade
a trincar o mais forte cimento
já que há nele água a contento.
Em instante inesperado se ramifica
de uma raiz mais que profícua
galhos esguios entre o bloqueio
para depois o quebrar ao meio.
Em cada escudo há substrato,
o suficiente para que o mato
possa em seu meio florescer.
Em cada esforço ante o trato,
haverá apoio a encher prato
fomento do fruto que virá ser.
sábado, 18 de setembro de 2010
DisTiNTurado
Aqui, dentro de mim, está guardado,
comprimido de um modo exaustivo,
os sentimentos de um sonho inacabado
e as dores de um delito omissivo.
A pressão dos olhares renegados
e os caminhos sinuosos adotados
são fuga à verdade e ao que sinto.
Tornam branco o sangue que foi tinto.
Meu corpo não se aguenta manter são
por agir em cada escolha à contramão
das vontades internadas de amargura.
Espero que a premente erupção,
antes que me arruine em implosão,
destrua esta pálida e soturna armadura.
terça-feira, 13 de julho de 2010
ÍNDIOssynkrasía
num ímpeto extracutâneo,
que a tripa toda extravasa.
Perdem-se todos os totens da casa.
Temido tiro em titânio
trespassa o espaço espontâneo.
Impetra-se o pombo sem asa
em órbita de nave da Nasa.
De súbito, um subterrâneo
intenta trajar-se de urânio
e troça do que lhe atrasa.
Num giro, verte-se vulcâneo
em retrocesso extemporâneo
e irrompe-se da aeropausa.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Ligamentos Rompidos
Estirados cabos desunidos
são fios quebrados, iludidos
de um dia acharem pontas
e porem em dia as suas contas.
...
O mecanismo por eles movido
estático, espera ser ouvido,
pois teme padecer no esquecimento
se permanece, assim, sem movimento.
...
Os sinais elétricos enviados
acabam de uma forma enervados
por não alcançarem o seu destino.
...
Por um rompimento enviesado
de o por, em terminais, encarcerado
resultam em gritante desatino.
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
EMpazINADO
As vias sanguíneas estão congestionadas,
há interrupções arteriais engorduradas.
Os ossos descalcificados não suportam
o peso estonteante que os entortam.
Os ossos descalcificados não suportam
o peso estonteante que os entortam.
e os dedos das suas mãos, devotos
às suas preces vãs. Desesperados
pedem aos seus atores mais cuidados.
Há músculos lisos estirados,
que de esforçados se romperam.
As articulações dobram erradas,
tornam suas pernas esgarçadas.
Nas coxas, se suporta esse peso
de um tronco farto por obeso.
No centro cerebral estupefato,
rompem-se adutoras num infarto!
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