Eu odeio insetos,
Mas as borboletas me comovem
A arrogância em mim dissolvem
Só que sigo incerto.
Com a natureza eu flerto,
Mas o incômodo que promovem
Alçam vôo num reclame inquieto
Como a rarefeita nuvem,
Que me deixa certo
Estão perto!
Beija-me
Não deixa-me
Me deixa ser só teu
Me deixa secar tuas lágrimas
Me deixa consertar minhas lástimas
Me deixa contar o que ninguém escreveu
Me deixa mudar ao teu lado
Me deixa melhor ao te ver
Me deixa por ti educado
Me deixa, de ti, entorpecer
Não me deixa só contrariado
Me deixa intrigado
Por não conseguir me expressar
Deixa de me deixar
Me dá uma deixa
Me beija