Vou me deixar levar
no ar, distante do meu lar.
Vou me deixar dar vazão
e vazo à vista da evasão.
São vastas suas vestes
para enviesar as pestes
sabidas de seus brios
Em sibilantes secos rios.
Vou acompanhar faisões
feridos em francas ilusões,
manchadas em chuva vã.
Molha os meus sermões
para introjetar razões
nas veias do amanhã.