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INQUIETO
"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
aGuenta
Se pudesse,
eu te desenhava,
pintava tuas cores,
destacava o relevo,
emanava teu cheiro,
me mexia por ti.
Se soubesse,
te escrevia na linha,
descrevia o que tinha,
te leria,
letra p o r letra,
todo teu texto.
Se quiseres,
nos comunicamos
por um sinal,
uma senha,
um sonho
ou engano.
eu te desenhava,
pintava tuas cores,
destacava o relevo,
emanava teu cheiro,
me mexia por ti.
Se soubesse,
te escrevia na linha,
descrevia o que tinha,
te leria,
letra p o r letra,
todo teu texto.
Se quiseres,
nos comunicamos
por um sinal,
uma senha,
um sonho
ou engano.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
8 Finos
Quando eu saio
à noite
é sempre lua
CHEIA
Uma ou outra
EsTreLa
ME incendeia
ME chama
Deita sua LUZ
em minha
CAMA
me entrega pra
CADEIA,
e me ODEIA!
e me AMA
à noite
é sempre lua
CHEIA
Uma ou outra
EsTreLa
ME incendeia
ME chama
Deita sua LUZ
em minha
CAMA
me entrega pra
CADEIA,
e me ODEIA!
e me AMA
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Para não partir
Atravessamos mares pra navegar nossos sonhos,
vencemos moinhos feitos de papel e carimbo
Subimos ladeiras e
subimos ladeiras
Seguramos a distância com um nó
na garganta,
transformado em laço por muitos dedos
Nos demos a mão,
mas queríamos abraços
e tivemos tantos
e tão apertados
que nos deixam marcas
Um conforto de se saber protegido,
um frescor para o suor.
Envergamos a cabeça,
reclinamos o pescoço,
desfolhamos cada livro, cada artigo
Viramos cada copo em ato contínuo
Ébrios, superamos nossos limites,
superamos outros limites
Ultrapassamos fronteiras
para nos achar em si
Gastamos palavras
Engolimos a noite
para, enfim, nos encontrarmos
espelhados nos olhos marejados
de um bom amigo
vencemos moinhos feitos de papel e carimbo
Subimos ladeiras e
subimos ladeiras
Seguramos a distância com um nó
na garganta,
transformado em laço por muitos dedos
Nos demos a mão,
mas queríamos abraços
e tivemos tantos
e tão apertados
que nos deixam marcas
Um conforto de se saber protegido,
um frescor para o suor.
Envergamos a cabeça,
reclinamos o pescoço,
desfolhamos cada livro, cada artigo
Viramos cada copo em ato contínuo
Ébrios, superamos nossos limites,
superamos outros limites
Ultrapassamos fronteiras
para nos achar em si
Gastamos palavras
Engolimos a noite
para, enfim, nos encontrarmos
espelhados nos olhos marejados
de um bom amigo
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Na bossa dos seus beiços
Na borda de um desfiladeiro
eu me seguro, eu me esgueiro.
Entranho nas raízes do seu medo
quando deito os sonhos ao seio.
Eu sei que já faz mais de mês e meio
que não procuro a sombra em seu cabelo,
mas tomo para mim sua água fresca
contando que se porte e se ofereça.
Orbita um mundo todo em sua boca
com gravidade forte, cê me provoca
à um mergulho em seu universo.
Só tenho apego mesmo ao seu pescoço
e giro em torno aos sons que oiço,
pois que em um doce beijo eu me desfaço.
eu me seguro, eu me esgueiro.
Entranho nas raízes do seu medo
quando deito os sonhos ao seio.
Eu sei que já faz mais de mês e meio
que não procuro a sombra em seu cabelo,
mas tomo para mim sua água fresca
contando que se porte e se ofereça.
Orbita um mundo todo em sua boca
com gravidade forte, cê me provoca
à um mergulho em seu universo.
Só tenho apego mesmo ao seu pescoço
e giro em torno aos sons que oiço,
pois que em um doce beijo eu me desfaço.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
O que vier é Verão
Como o tempo que sou,
após o sol se por,
eu entardeço.
Como o clima que tenho,
mando a chuva
após o vento.
Com o frio que sinto,
eu formo gelo
e me contenho.
Passo e não percebo,
apago e escureço.
Eu não tenho nome
Solto as folhas no chão,
nascem as flores e ostento
e, de novo, eu queimo
após o sol se por,
eu entardeço.
Como o clima que tenho,
mando a chuva
após o vento.
Com o frio que sinto,
eu formo gelo
e me contenho.
Passo e não percebo,
apago e escureço.
Eu não tenho nome
Solto as folhas no chão,
nascem as flores e ostento
e, de novo, eu queimo
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Há de Haver
Onde houver conforto,
e houver carinho,
onde houver sorriso,
faz o seu caminho
Onde houver certeza,
e houver ternura,
onde houver beleza,
entra e se segura
Onde houver ouvido,
onde
houver conversa,
onde houver abrigo,
nada lhe atravessa
Onde houver silêncio,
e contentamento,
Se houver sentido,
prenda o pensamento
Onde houver razão,
houver desatino,
onde houver canção,
viva sem destino.
Onde houver tensão,
houver lamento,
não houver paixão,
saia de mansinho.
e houver carinho,
onde houver sorriso,
faz o seu caminho
Onde houver certeza,
e houver ternura,
onde houver beleza,
entra e se segura
Onde houver ouvido,
onde
houver conversa,
onde houver abrigo,
nada lhe atravessa
Onde houver silêncio,
e contentamento,
Se houver sentido,
prenda o pensamento
Onde houver razão,
houver desatino,
onde houver canção,
viva sem destino.
Onde houver tensão,
houver lamento,
não houver paixão,
saia de mansinho.
vAdia
A VIDA
AINDA
SURPREENDIA
NO DIA
DA DESPEDIDA
E MESMO NA
COVARDIA
O DIVERTIA
A VIDA
TÁ DIVIDIDA
EM DÁDIVA
E DÍVIDA
A SAÍDA
É DEIXAR
SENTIDO
EM SI
HÁ NADA
EM CIMA,
QUE ENSINA
COMO VIVE
A VIDA
SADIA
DESAPERCEBIDA
E MACIA
AINDA
SURPREENDIA
NO DIA
DA DESPEDIDA
E MESMO NA
COVARDIA
O DIVERTIA
A VIDA
TÁ DIVIDIDA
EM DÁDIVA
E DÍVIDA
A SAÍDA
É DEIXAR
SENTIDO
EM SI
HÁ NADA
EM CIMA,
QUE ENSINA
COMO VIVE
A VIDA
SADIA
DESAPERCEBIDA
E MACIA
Desompensado
Ainda não esqueço a Juliana,
não me esqueço da Amanda,
não se esquece assim.
Ainda não me esqueço da Renata,
não me esqueço por nada.
não me esqueço da Joana.
Ainda não esqueço a Beatriz,
não esqueço se me fez feliz,
não me esqueço da Soraia.
Ainda não esqueço a Adriana,
não se esquece o que engana,
não esqueço a Catarina.
Ainda não esqueço a Margarida,
não lhe esqueço querida,
não se esqueça de mim.
Ainda não esqueço o meu passado,
não esqueço o que me tem cuidado.
Mas agora, só há espaço pra ti.
não me esqueço da Amanda,
não se esquece assim.
Ainda não me esqueço da Renata,
não me esqueço por nada.
não me esqueço da Joana.
Ainda não esqueço a Beatriz,
não esqueço se me fez feliz,
não me esqueço da Soraia.
Ainda não esqueço a Adriana,
não se esquece o que engana,
não esqueço a Catarina.
Ainda não esqueço a Margarida,
não lhe esqueço querida,
não se esqueça de mim.
Ainda não esqueço o meu passado,
não esqueço o que me tem cuidado.
Mas agora, só há espaço pra ti.
Café para dois
Que as flores todas sejam rosas
Que todo amor seja dito
Que tudo seja isso
O que sinto por ti
Que os caminhos deem aqui
Que os desejos sejam feitiços
Que estejas comigo
Se estivermos juntos
Que os cheiros se sintam
Que os beijos tenham destino
Que se diga, que se grite
O que me desatina
Que te soltes
Que me tenhas
Que nos tenhamos
Que tudo nos seja pouco
Que este pouco seja tanto
Que nos seja bastante
Que nos encante
E que nos tenhamos pra si
Que um ponto sejam dois
Que teu café para nós dois
Que tua canção
Seja meu pão
E depois
Que todo amor seja dito
Que tudo seja isso
O que sinto por ti
Que os caminhos deem aqui
Que os desejos sejam feitiços
Que estejas comigo
Se estivermos juntos
Que os cheiros se sintam
Que os beijos tenham destino
Que se diga, que se grite
O que me desatina
Que te soltes
Que me tenhas
Que nos tenhamos
Que tudo nos seja pouco
Que este pouco seja tanto
Que nos seja bastante
Que nos encante
E que nos tenhamos pra si
Que um ponto sejam dois
Que teu café para nós dois
Que tua canção
Seja meu pão
E depois
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